Arquivo | setembro, 2012

Olá, prazer, meu nome é TOC.

24 set

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Boa noite, meu nome é Gabriela.

Boa noooooite Gabriela. Qual o seu problema?

Eu tenho TOC. Muito TOC.

Todo mundo tem um pouco Gabriela, não se preocupe.

Mas eu acho que tenho todos. Serião.

Eu tenho tanto toc que devo ter toc em ter toc. Cientificamente, o Transtorno Obsessivo Compulsivo “manifesta-se sob a forma de alterações do comportamento (rituais ou compulsões, repetições, evitações), dos pensamentos (obsessões como dúvidas, preo­cupações excessivas) e das emoções (medo, desconforto, aflição, culpa, depressão).” Acho que o meu caso é só o de comportamento mesmo. (Continue no blog amiguinha(o) eu não vou te matar.) Mas eu tenho toc. É comprovado.

Minha sobrancelha dificilmente tem algum pelo fora do lugar. (E todas as sobrancelhas das pessoas me incomodam!) Minhas unhas quando ralam é uma tragédia. Gostaria de fazer 2 vezes por semana ao invés de uma, mas minha mãe diz que isso é toc (ah va!) Só entro em avião pisando com o pé direito. Do contrário o avião vai cair, é um fato. (Nunca comprovei, mas sei que é fato!) Tomo banho no escuro. É mais relaxante. E a ordem é sempre a mesma: shampoo, condicionador, sabonete, exfoliante no rosto, lava calcinha, sabonete líquido. Não existe ter outra ordem. O make de toda manhã também segue a ordem. É protetor, bronze e rímel. E seca a franja. Sempre assim. Os cremes e perfumes devem estar com os logos virados pra mim. A privada que eu uso num banheiro que tem várias, é a que usarei pelo resto da minha existência. Não vou mudar.

Eu preciso ler um livro até o final, por mais chato e bizarro que seja a história. (Olha só que boa notícia pras editoras!) Os números devem ser sempre múltiplo de 5. O volume do rádio do carro, o horário do despertador, a velocidade da esteira, a página do livro que eu paro e assim por diante. Os números de likes no instagram e facebook deveriam cumprir isso, mas nem sempre são assim. Apesar de eu mesma dar um like numa foto quando está no 29 e eu quero que vire 30. (Daí vem um atrasadinho e da like, sendo o 31 e fode o esquema). Não existe ter alguma notificação ou mensagem não lida no celular. Inclusive aplicativos para serem atualizados.

As datas para se começar uma dieta bastam ser números pares. Eu sempre tiro o relógio e anéis quando chego em casa. Estralo as costas e os dedos todos os dias quando acordo senão não levanto da cama.

Minha mesa do trabalho é milimetricamente organizada. O caderno tem que estar alinhado com o teclado e os post its vão do maior pro menor paralelo ao telefone que fica transversal ao durex e grampeador.

Meus e-mails são sempre lidos e bem distribuídos em pastas incríveis. Meu to do list tem flechinha “vazia” porque quando eu meio que fiz a coisa eu dou um check do lado e quando fiz por completo eu deixo a flechinha cheia. Eu sou tão louca, mas tão louca que as vezes coloco um to do que já fiz só pela sensação de dar check. Medo de mim.

As tortas, ou quiches, ou qualquer coisa que se sirva deve seguir uma linha reta quando cortadas. Não é pra brincar de castelinho na praia cavando areia na comida. Meu irmão sempre faz isso pra me irritar. Os pratos sujos dentro da pia devem estar empilhados e ao lado os talheres. Não é show de equilibrismo o pós-refeição.

E o reveillon? Ah o reveillon, o show das tradições e superstições. Na minha teoria doentia a maneira que você passa o reveillon é como será o resto do seu ano. Portanto tem sempre que começar pisando com o pé direito e se atentar a cada detalhe. A primeira palavra, o primeiro abraço, o primeiro xixi, o primeiro drink, o primeiro beijo. É muito sério isso. Dá má sorte começar tudo errado. (Má sorte porque tenho toc de quem fala aquela palavra contrária a sorte. Atrai. Sai pra lá!)

E o toc de que Deus castiga? Tenho a plena convicção que se eu fizer alguma coisa errada ou se eu for maldosa, volta pra mim, praticamente no mesmo dia. Vou levar um tombo, ficar com o dente sujo num jantar romântico, vou bater o carro, rasgar a calça, fazer um papelão. Cair no vão do metro (essa é uma teoria do meu chefe, muito interessante por sinal).

Ai, acho que são esses os tocs mais importantes. Em resumo assim. Viu só, que pessoa interessantíssima e normal que eu sou? Quer ser minha amiga? Meu best? Mas ó, eu juro que tenho diversas qualidades também. De verdade. Não se assuste. Vamos sair, tomar um café e conversar e eu te provo que sou bem legalzona além de doente. Mas por favor, deixa eu escolher a cadeira pra sentar. Não gosto de sentar de costas pra porta. Sorry. My bad.

O drama do primeiro date.

17 set

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Não tenho um motivo plausível mas eu não gosto de primeiros dates. Odeio de verdade. Do começo ao fim. Tudo me incomoda, me dá bode mortal e eu daria tudo pra já pular pro segundo, terceiro ou quarto date. E pular todo o mimimi do primeiro. A expectativa de como vai ser, aquelas regras chatas que tem que seguir. Aquela coisa toda.

Não precisa vir me buscar em casa. Eu te encontro lá. Numa boa. Estamos em 2012, sou muderninha. Mas tem aqueles que insistem. Não gosto daqueles minutos que antecedem o whatsapp “Cheguei, pode descer”. Sou muito ansiosa e aquilo parece que dura uma eternidade. E aquela andadinha da portaria até o carro dele é um pesadelo. São 10 passos, mas parecem a maratona do Pão de Açúcar. Acho que vou tropeçar no meu salto, olho no espelho e quero subir pra me trocar, não devia ter vindo com essa saia. Dou tchauzinho pro porteiro toda esquisita e ele me olha com aquela cara de “hoje tem hein?”. Fico constrangida. Abro a porta do carro do jovem e ele fica naquele ângulo de visão estranho dele sentado e eu em pé com quase 1,80m. Tipo a babá dos muppets. Acho que vou cair de novo, sou ruim no salto, mas entro no carro. Tá rolando aquela trilha sonora pega gatinha: John Mayer, Dave Mathews, Ben Harper, Daughtry. Certinho. Ele, lindo de doer, sorridente, todo trabalhado no trio “pega sozinho”: Yssey Miyake, camiseta Reserva e Gil Bistrô. Trio manjado e tal, mas funciona que é uma loucura. Believe me. Se não funcionar o cara é fraco. Mirim.

Mudamos de ideia e vamos num japa. Jam e Naga são infalíveis nessas horas também. É engraçado esse caminho até o destino final. Somos meio desconhecidos, ainda meio amigos, já temos plena convicção do que vai acontecer no final da noite mas estamos ali, fingindo que não temos ideia do que se passa. Chegamos lá e tem espera. Anta, devia ter reservado! Faço um charme, jogo o cabelo pro lado. Começam os drinks. Falamos amenidades. Precisamos nos conhecer melhor afinal de contas. Já tô com um pouco de bode. E a gente vai pra mesa. Ou sentamos de ladinho que já me da aflição ou sentamos um de frente pro outro, na entrevista do “De frente com Gabi”. Fazemos o pedido. E vem o shimeji e shitake. Vem defumando o cabelo de todas as donzelas desde lá da cozinha. Eu odeio isso. A textura é nojenta e não tem gosto de nada. Eu sou muito enjoada pra comer. Não como carne, odeio tomate e desmaio se comer azeitona. É difícil agradar. Daí vem aquele barco gigante, parece a cena do primeiro dia de aula do Nemo. O cardume completo. Mas eu só como salmão. E agora? Garçom quanto eu preciso te pagar pra trazer 34 hot rolls e eu não precisar comer nenhum outro amigo da pequena sereia? Desespero. Charme de novo, cabelo pro outro lado. Vou ficar na caipirinha, tô ótima (desmaiando de fome, mas tô ótima!). Peço um temaki. Poucas coisas são tão feias quanto alguém comendo um temaki. É salmão pra todo lado, shoyo nos dedos. Uma desgraça. Se eu queria acabar com esse date, foi aqui que consegui! E a couve no dente gente? Como faz? Ta tudo errado. Alguma amiga pelo amor me liga dizendo que está em apuros! Quero ir embora. Sobremesa? Não obrigada, já comi demais (aham…). Café? Melhor não, deixa com bafo e vamos nos pegar em breve. Chega a conta e eu faço aquele bom e velho movimento na bolsa pegando carteira pra dividir a conta. Amigo, pague a conta num first date. Em todos os outros não precisa, mas nesse sim. Ele paga e diz que eu “pago o próximo” com aquela ilusão de que teremos o próximo.

Rola a pegação no carro.  E começamos a pensar no after. Eu quero ir pra balada, eu adoro a balada. É tão mais descontraído e não ficamos esses robôs imbecis sem saber o que fazer. Mas ele certamente quer ir pra um motel. Querido…vamos lá. Deixa eu te explicar. Não tem a menor chance de alguma coisa acontecer comigo num first date. Tenho princípios. Nem se você fosse o Ashton Kutcher mudaria isso. Mentira, se fosse o Ashton mudaria sim. Mas você não é, então segue o jogo e foca nos princípios. E como não é hoje que ele vai se dar bem, resolvemos marcar alguma outra coisa um outro dia. Rola mais pegação no carro. E o bom e velho “a gente se fala”. Mas a gente não se fala.

Porque eu to com bode, e não gostei do primeiro date. E fiquei com bode de tudo que envolva ele. Me desculpe. É que eu já queria estar no quarto date pra ter intimidade suficiente de dizer que não quero um date porcaria nenhuma. Eu não quero joguinho. Quero ir pra balada com ele e encher a cara e falar besteira. Quero ver um filme sábado a noite de calça de moletom e calcinha estampada. Quero enfiar a cara nas batatas fritas do Fifties sem vergonha. Quero ficar gargalhando por horas sem motivo aparente. Quero poder ser eu, sem charmes, sem drama, sem quem vai mandar whatsapp primeiro. Quero que ele já saiba das minhas manias, dos meus dias de TPM e dos meus dias de mongolices. Mas enquanto isso a gente insiste nos primeiros dates. E no “a gente se fala.” E no “não era pra ser”. Até passar toda a chatice do começo e voltarem os tempos do “boa noite, eu te amo”. E viva os segundos dates!

A tortura da academia e a mensagem da salvação.

10 set

Todo mundo sabe que fazer academia frequentemente traz milhões de benefícios pra saúde. E mais importante que a saúde, emagrece. Sim, porque eu caguei pra saúde, o que eu quero é ser magra. Se na vida a gente tem que escolher entre ser feliz ou magra, eu escolho ser magra. E nessa busca incansável é que eu faço academia, há anos. Variando entre frequentar assiduamente, ou só quando dá vontade, e até mesmo aqueles tempos que fui acionista. Só investi e nem sequer passava na frente. Academia faz parte da minha vida desde a infância e de uns tempos pra cá tem aquele tal do personal trainer.

Meu personal é gente finíssima. Querido mesmo. Bonitão, bolander, um banho de loja ali e fica sucesso. Vindo diretamente da pistinha do Sirena, pra infernizar a minha vida. E eu gosto muito dele, de verdade. Mas toda segunda-feira de manhã eu desejo o  mal dele. True Story. Não é um mal muito grande, é só uma noite mal dormida, ou uma gripezinha, uma dor no corpo, ou simplesmente o despertador dele não tocar.  É qualquer coisa que faça com que chegue as 5:30 da manhã a tão esperada mensagem “Gaby, não vou conseguir te dar aula hoje. Mas tenta ir fazer aeróbico mesmo assim”. Aham querido. Senta lá. Vou sim fazer aeróbico. A felicidade que essa mensagem me proporciona é diretamente proporcional a velocidade que eu viro e volto a dormir profundamente. Engraçado que qualquer outro dia que eu faço aula com ele é difícil acordar, rola aquele bode, cansaço, mas seguimos rumo a magreza. Mas a aula da segunda-feira… Essa é a morte. Essa que eu fico esperando pela tal mensagem. E o fato é que essa mensagem dificilmente chega. Dedicado ao trabalho esse jovem. E começa o pesadelo.

As 6:00 toca o despertador. Snooze até as 6:09 (oi? por que de 9 em 9 minutos e não 10 em 10?). Snooze de novo até 6:18 e até as 6:27. Levanto sonada, tomo um suco de 19 frutas (juro que é essa a quantidade), me troco e vou completamente torta pra academia. Chego lá e o bonito todo bem humorado. Why God? Why? Começa a tortura. 10 minutinhos de corrida pra aquecer. Velho, são 6:50 da matina, eu não sei nem meu nome e meu corpo ainda não associou que levantei. Como vou correr 10 minutinhos? Ok, corro. Ele sempre alegre e motivador, com aqueles dedinhos aumentando sem que que veja a velocidade da esteira. Eu cortaria aqueles dedinhos fora se tivesse um alicate. Daí começa o treino, rosca lateral, quadril, glúteo sei lá das quantas. Corridinha de 5 minutos. Já to cansada e quero ir embora. Ele não sabe tudo o que fiz no meu fim de semana. Volta a musculação. Tríceps, bíceps, lombar, peitoral. Reveza o aparelho com o tiozão. Corridinha de 5 minutos. Já posso ver a morte se aproximando. Remada estendida, adutor, abdutor, supino e leg press. Corridinha de 5 minutos. Como? Como corridinha criatura, se eu mal sinto minhas pernas? Eu acabei de empurrar o equivalente a um hipopótamo como você acha que posso correr? Peitoral, abdomem de novo, supino. Um mocinho qualquer olha querendo um flerte. Meu amigo… são 7:50, eu to sem rímel, vermelha, e suando que nem um peru de Natal, você quer trocar olhares? Really?? Corro mais um pouquinho. É isso, vou ter um derrame a qualquer minuto, meu braço esquerdo está dobradinho já. Vamos parar por aqui. Alongamos. E tudo dói. E eu faço piadinhas e ele se mata de rir. “Beleza, então agora faz uns 40 minutos de aeróbico e pronto!” Ele diz. E eu sorrio disfarçando quando minha vontade era dar uma cotovelada nos dentes dele.

Acaba a tortura e eu vou pra casa tomar banho correndo pra ir trabalhar. Certamente com a melhor das sensações, pois poucas coisas são tão boas quanto o pós-ginástica. Mas a felicidade não dura muito porque logo começo a me cobrar de ter que ir no outro dia de novo sendo que sei que só vou acabar indo na quarta. E na quarta é a mesma tortura do treino frenético. All over again. E depois na sexta. E na sexta eu já to tensa com a aula de segunda. A fatídica aula da segunda. E já fazendo a dança da chuva pro personal pegar uma gripe e mandar a tal mensagem do cancelamento. A mensagem que eu espero mais que a mensagem de uma super novidade, de um gatinho da balada. De um casinho antigo ou do romance atual. A mensagem que faz mal ao meu corpo e tão bem à minha mente. A mensagem que mais parece um milagre. E eu sempre a espera do milagre. E ele meio que nunca vem. E assim seguem minhas segundas infernais, 6:00 da manhã. E que sorte que amanhã já é terça. Tenho quase uma semana pra pensar na próxima macumba pro meu personal cancelar a aula da segunda.

O dia em que acordei velha.

5 set

Não sei bem como, nem por quê. Não sei quanto tempo passou. Mas um belo dia eu acordei velha. É sério. Sem zoar. Eu não sei quem resolveu roubar o tempo de mim. Eu não sei o que aconteceu que mesmo tendo vivido (e super bem vivido) esses últimos anos, simplesmente parece que eles me foram tirados ou que eles passaram assustadoramente rápido demais.

Mas não foi ontem que eu era adolescente? Que o maior dilema da minha vida era saber se eu ía pro NR janeiro e julho ou só julho? Que eu era magra, usava barriga de fora (senhooorr como durou essa moda desgraçada não?!) tinha tudo em cima e algumas espinhas na testa? Não foi ontem que eu pagava de gatinha nos corredores da ESPM e achando que a quadra era mais divertida que a Disney? Não foi ontem que eu tinha 18 anos? Que eu tirei carta e ganhei meu primeiro carro (e logo após minha primeira batida!). Não foi no ano passado que eu tinha 20 e pouquíssimos anos? Que eu virei hippie e morei em Barcelona e resolvi que a vida era uma grande festa com baladas, viagens, música, cultura e roupas confortáveis? (hoje eu tenho vergonha das minhas roupas, meu corte de cabelo e meus calçados dessa época, que fique claro!). Não foi ontem que a publicidade me encantava e que fazer estágio numa agência bacanuda era o auge da felicidade e sucesso da carreira? Não foi mês passado que eu tinha cartão do papy pra torrar, não tinha contas pra pagar nem futuro pra pensar? Não foi semana passada que as siglas IPVA, IPTU, IOF, IPI eram apenas combinações de letras que meu pai falava a toa e eu não tinha ideia ao que se referiam?

Esse passado pra mim é tão perto mas hoje vejo que tão distante. Pra mim isso tudo foi ontem. Eu tinha 19 anos ontem. Eu juro gente. Mas daí um dia desses eu acordei assim. Adulta. Meio velhoca. Já perto dos 30. Já na “curva de retorno” como diz o meu irmão. Já tendo anos de profissão e ainda milhões de dúvidas sobre a carreira. Já com um monte de contas pra pagar, mesmo morando com meus pais (por que tudo é tão caro e eu nunca reparei?). Já devendo pro banco porque a conta do que eu ganho e gasto simplesmente não fecha. Já com creme anti-rugas “porque depois dos 25 é bom começar”. Com a chatice da pressão pra casar mesmo sem sequer estar namorando. Já fazendo conta de quando vou ter filho, quando vou estar velha, quanto vou precisar ganhar, etc. Com menos tempo, menos amigos, mais eventos e menos paciência. Com o autocontrole de que agora não posso mais falar tudo o que penso sem consequências e que simplesmente não posso mais achar legal o que eu achava aos 15 anos (poxa, mas as Spice Girls arrasaram nas olimpíadas não?).

Tudo mudou mas acho que na minha mente nem tanto assim, porque afinal essas coisas tão distantes pra mim são tão próximas e presentes ainda. Foi tudo ontem mesmo. E na real eu nem sei se devo ficar triste ou feliz que tudo passou. É sinal que eu vivi muita coisa e hoje sou uma pessoa melhor por tudo isso. Mas é que tinha que passar assim tão rápido? Tinham que me roubar os anos e me dar esse susto de acordar assim idosa? Sem aviso prévio?

Bom, se dizem por aí que nada, nem nunca é melhor que o AGORA, e que os 50 são os novos 40 e os 40 os novos 30 e que que agora é a melhor época da sua vidaTo gatinha ainda, ainda faltam uns aninhos pros 30! YAY! Que assim seja. Então, o jeito é se jogar, como se realmente cada dia fosse o último. Sei lá, vai que me roubam mais alguns vários anos e eu acordo com 60. Oh God. Vou ali aproveitar minha vida e já volto…