Arquivo | março, 2013

Balada: o mal necessário.

25 mar

Imagem

Nunca pensei que seria dessas, talvez por gostar tanto de filmes, seriados e livros, mas eu realmente gosto da balada. Gosto mesmo. Já há algum tempo e com bastante intensidade. Talvez esse gosto tenha desabrochado na época em que morei em Barcelona. Que a vida era uma balada diária. Ou talvez na época da faculdade. Não sei bem. O fato é que eu passei a gostar e frequentar muito. E faz parte da minha vida de alguma forma.

A dinâmica se repete muito, as histórias também, as pessoas então… Mas seguimos lá, firmes e fortes. Sexta-feira a tarde já começa a programação, daí a gente resolve o esquenta. Uma vez o irmão de uma das minhas amigas comentou que nossos esquentas são a coisa mais triste que ele já viu. Porque a gente bebe, fica sentada, conversa, fofoca e nem música tem. A gente nunca tinha reparado nisso, mas acho que nossos esquentas são assim meio baixo astral mesmo. Mas porque estamos lá meio que pra cumprir uma única função: beber. E tudo bem, a gente ama. Daí resolvemos ir pra balada. Primeiro perrengue, decidir se vamos de carro, quantos carros, quantos taxis, quem chama o taxi e por aí vai. Daí chegamos no local. Puta fila. Perrengue de novo. Mas a gente é tão descolada, amiga de Deus e mundo…não tem um esqueminha não? Nome na lista e tal?  “Oi sou amiga do dono, do Marcelinho (sempre tem um Marcelinho), rola entrar?” Nem sempre. Espera na fila.

Entramos. Fazemos aquele rolê de reconhecimento. Aquele bom e velho VSV – Ver e ser vista. E não importa o tamanho da balada, a gente anda como se ela tivesse muitos kms. E sempre acaba achando um local pra ficar, que sem querer vira o QG. E se qualquer uma se perder, ou se der bem e precisar avisar, é lá que a gente se encontra. E começa cada uma no seu melhor estilo. Uma dançando de um lado, a outra sensualizando do outro, a outra tendo uma DR com o ex, a outra sendo xavecada até pelo segurança, eu virando melhor amiga de todos os caras que pensam em me xavecar, uma se perdeu, outra já foi embora e por aí vai. Algumas optam pela carreira solo, e só nos encontramos no final da noite. Outras ficam grudadas pra tudo, e obviamente para ir ao banheiro 89 vezes se preciso.

Fazemos amigos pra vida inteira (e nem sabemos o nome deles no final da noite), fazemos melhores amigas no banheiro. BFFs. Conhecemos o grande amor da nossa vida, que nem sequer pega o nosso telefone. Dançamos e cantamos como se estivéssemos no show da Madonna. E quando tudo parece ter acabado e já é hora de ir pra casa… começa a segunda etapa.

New Dog as 5:30 da manhã. Aquele show de horror da madrugada. Que fique claro que é incrível em qualquer outra refeição e horário, sou fã. Mas na madruga… Aquilo é um zoológico, convenhamos. Só gente bêbada, uma pivetada falando alto e te fazendo se sentir uma idosa, um monte de biscate toda trabalhada num paetê duvidoso de algo que se confunde entre uma saia e um cinto, e umas pessoas que você não tem ideia da onde vieram e nem pra onde vão. O caos. E a comida então?  Poucas coisas podem fazer pior ou engordar mais que isso. Nada pode ser menos saudável que mandar um cheesecolesterol e uma coca a essa hora. Não só isso, né? Cebola, batata, é o show da fritura. E mesmo eu, que costumo ser natureba e chata pra comer, essa hora mando aquelas smiles pra dentro como se não houvesse amanhã.

Daí você chega em casa, mais pra lá do que pra cá e se sentindo obesa mórbida pelo que acabou de comer. Já está amanhecendo e não sei você, mas eu já cruzei (mais de uma vez!) minha família indo correr quando eu estava chegando com o rímel já no pescoço. Dá uma mega aflição ir dormir com o dia já claro, mas não tem saída. Você tá acabada. Daí tira a maquiagem que teima em não sair, vira um cimento de repente, e se troca, passa todos os cremes e pomadas e vai. Isso quando você tem paciência né?  Porque às vezes vai do jeito que está mesmo, maquiada e tudo.

E daí você dorme. E tem momentos de pânico durante a noite (manhã já né?!). Maldito energético. Pior combinação da galáxia. Vodka e energético = amnésia e taquicardia. Daí você acorda, e já perdeu metade do dia, e a primeira coisa que vem na cabeça: “Eu nunca mais vou beber. Agora é sério. Nunca mais”. Daí você olha seu celular, e já tem mil notificações e você pensa “Gente, essas minhas amigas não fazem outra coisa? Tão cedo já hablando sem parar?!” Mas daí você vê que não é nada cedo, já é meio da tarde e se admira que as pessoas lidam melhor com a ressaca que você. E você vai na cozinha e a única coisa que pensa em ingerir é coca zero. Muita coca zero. Porque todo o resto enjoa. E você passa o dia agonizando e se arrastando. E a ressaca que antes durava algumas horas, hoje em dia são dois dias. Quando não vira doença.

E você começa a ter flashes com uma mini vergonha do que aconteceu na noite anterior. E do quanto bebeu, e de como voltou pra casa, e com quem falou, o que falou. E se arrepende, e tenta formular um caminho do que pode ter acontecido, mas as coisas não se encaixam. E você desencana de tentar entender. E ao mesmo tempo que decide nunca mais fazer isso de novo, já está se programando para a próxima que é no próximo fim de semana. E assim vai, não adianta. Não adianta estar numa fase tranquila, estar namorando, quando você quer sair da balada, ela não sai de você. E aí? Qual a boa de sexta?

Amizade entre homem e mulher. Existe sim.

18 mar

Imagem

A vida inteira tive muitos amigos homens. Sempre me dei muito bem em turmas de meninos. Talvez pelo fato de não ser muito menininha, de falar um monte de besteira, de gostar de basquete e de admirar boas bandas. Talvez também pelo fato de ter irmão mais velho e ter apanhado bastante. Sou daquelas que vai ao cinema com amigo, vai jantar em restaurante fancy com amigo, dormir na casa de amigo e ainda assim nunca encostar nele. Sou dessas que cultiva melhor amigo desde sempre. Tenho um fascínio antigo pela amizade entre homens. Eles são muito mais legais, muito mais fieis uns aos outros, são parceiros, menos invejosos e muito mais divertidos. Eles se xingam de gordo, viado, mas no fundo se amam. Chamam as suas mães de nomes carinhosíssimos e quando o outro vira as costas eles falam “puta cara gente fina né?”. Eles se espancam e se irritam o tempo todo e tudo bem.

Reparem como a vida deles é mais fácil. São muito mais óbvios, racionais e práticos. Não tem drama. Eles entram na mentira que for para salvar um amigo. Topam o maior programa de índio se for pro amigo se dar bem. Pegam mulher feia só pela parceria. Qualquer encontro com mais de 5 homens já vira partida de algum esporte. E é só um time tirar a camisa pra se diferenciar do outro. Não é o máximo? Com eles é difícil rolar fofoca. A sinceridade reina. Se você perguntar se está gorda, espere pela verdade. Se você está ele vai falar! Eles não se ligam o dia inteiro, não ficam falando mal um do outro, e não precisam do detalhe da cor da calcinha da menina que saíram ontem. E muito menos ficam agonizando se a gata vai procurá-los ou não no outro dia. Eles só querem saber se rolou. Simples assim.

Com essa admiração toda por eles eu acabei sempre tendo muitos amigos. Amigos de verdade. Pra todas as horas, e não peguetes ou fuck buddies. E eu posso garantir que já saí diversas vezes com amigos e eles não quiseram me comer. Eu realmente acho que relações entre homens e mulheres não se resumem a isso. Tenho plena certeza que quando meu melhor amigo de infância me liga pra ir ver filme na casa dele e comer pipoca, é simplesmente isso que ele quer comigo. E o fato de eu acabar dormindo lá não muda essa intenção para uma noite incrível de sexo sem compromisso. Também garanto que todos os amigos que eu falo ou saio, querem realmente a minha companhia e minha presença por perto. Ou eles não demorariam 20 anos de amizade pra finalmente dizer que na verdade sempre me viram com outros olhos.

Essa teoria de que amigo de mulher é cabelereiro é a maior furada. Até porque, os cabelereiros estão tão interessados no sexo masculino quanto nós mulheres. Pode dar até competição. Concordo que amizades surgem única e exclusivamente por interesse. Por melhor que seja. Tem que haver algum interesse para que se inicie. Seja pelos mesmos assuntos, pela mesma situação, pela mesma localização no momento ou por um interesse físico mesmo. Mas acho que a partir desse primeiro interesse, existem homens que fazem sim questão de ter amigas mulheres sem segundas intenções. Para tirar dúvidas, para pedir ajuda, para referência, para conselhos, e para manuais práticos de por exemplo como agir um primeiro date, onde levar, como lidar com a TPM, como ter um bom término, uma bela escapada e tudo mais.

E outra, ninguém é tonto de não saber se o que está surgindo é realmente uma amizade ou um disfarce pra um futuro casinho. Os temas dos assuntos são diferentes, as brincadeirinhas e piadas internas são totalmente esclarecedoras. A intensidade e sinceridade das conversas são muito específicas. E a não ser que você seja muito ruim de identificar quando um cara está te xavecando (como eu sou, na realidade), você consegue notar se o cara quer algo a mais, ou se de fato ele quer seu amigo e quer você por perto por alguma razão. É fato que quando duas pessoas do sexo oposto ficam muito próximas uma delas em algum momento de fragilidade pode começar a entender as coisas erradas, mas isso não é uma regra. E comigo, por exemplo aconteceu pouquíssimas vezes.

Então se me permitem um conselho, tenham amigos homens! Amigos mesmo. Sem nenhuma segunda intenção. É a coisa mais divertida do mundo e nos esclarece muito do universo deles. E mais, esclarece a eles também esse mundo doentio que nós mulheres vivemos. Ou seja, negociação ganha-ganha. Não tem erro.

Expectativa, a gente vê por aqui.

11 mar

Imagem

 

Essa tal dessa expectativa nos acompanha desde que nascemos. Afinal, tinha tanta gente esperando pelo nosso nascimento, ou melhor, nossa estreia nesse mundo. Não da pra fugir, não dá pra ignorar, está por aí e sempre por perto. E se você não sofre de expectativa deve ser bastante bem resolvida, ou até estranha. Eu diria que é até bom ter pois ela é um combustível pra alcançarmos o que queremos.

O problema é que a gente tenta negar e fingir que ela é desnecessária. Uma vez que você, eu e todo ser humano que já passou dos 14 anos, já se ferrou bastante nessa vida, a gente acaba acreditando naquele velho clichê de “não criar expectativas”. Frase pronta de quem quer dar conselho abstrato ou de quem não está na nossa pele esperando por algo. E de repente a gente se pega repetindo tanto isso, que quase chegamos a nos convencer que realmente não devemos esperar muito.

Corações, vamos lá, é ÓBVIO que criamos expectativas. E vamos sempre criar. Se você é minimamente normal e tem um tico de amor à vida, você vai criar expectativas. E positivas obviamente. Ou você tem expectativa de só se dar mal, ser infeliz até ficar velhinha e que um dia qualquer um meteoro caia na sua cabeça? Não né?

Você espera ser bem tratada quando sai pra comer num restaurante. Quando vai a uma loja, quando se hospeda em um hotel, quando vai ao cabelereiro. Você espera que seus pais te tratem bem, te mimem e te ensinem. Espera que seu namorado te trate como rainha, e seu casinho no mínimo como princesa. (Ou se ele não sumir já ta valendo né?) Você espera que cada viagem seja a melhor da vida inteira. Que cada fim de semana seja memorável, que cada festa seja inesquecível. Você espera que as pessoas te liguem no seu aniversário e não só mandem mensagem. Espera que o romance te ligue no dia seguinte independente se isso vai dar em algum lugar ou não.

A gente cria expectativa com tudo. O chefe disse que precisa falar com você. Expectativa. É bronca? Elogio? Aumento? Demissão? Sua melhor amiga diz que “precisa conversar com você”. Expectativa. Iiiiih, é merda. Você automaticamente junta as últimas possíveis coisas erradas que pode ter feito ou falado. Ou é fofoca das boas. Você começa com um personal novo. Expectativa do quão gostosa vou ficar em quanto tempo? Ta solteira e conhece alguém. Expectativa. Será que é ele?  Ta namorando. Expectativa. Isso vai durar até quando? Um cara disse pra sua amiga que te acha interessante. Pronto, expectativa. Mas o que mais? Interessante como? Ele quer me conhecer? Quer um date? Daí vocês marcam de sair “um dia desses”. Expectativa. Tá, mas qual dia desses? A semana tem 7, da pra ser mais específico, jovem? Daí vocês marcam (Oh God, qual o look?), e vocês saem e fica no “a gente se fala”. Expectativa novamente. A gente, quem? Quem fala com quem? Eu te procuro ou você me procura? Ai que puxado.

E quando vem mais uma frase pronta do tipo “Fica tranquila, o que é seu tá guardado”. Expectativa, é claro. Mas tá guardado aonde especificamente? Como eu faço pra achar? Preciso participar do CSI pra achar isso de tão bem guardado que tá? Quanto eu pago pra pegar logo o que tá guardado? Não dá pra achar que é normal eu deixar lá, escondido, como quem não quer nada.

A gente cria sim expectativa. A gente espera. E sabe por quê? Porque a expectativa, quando atendida, enche nosso coração, alimenta nossa esperança e nos faz ter certeza de que estamos no caminho certo ou de que as coisas podem ser melhores. Uma expectativa cumprida é a prova de que você fez por merecer, de que você cativou alguém. Seja com uma resposta de um emprego que você tanto esperou, seja por flores de reconhecimento de algo muito legal que você fez, ou de nada mesmo, só porque você é linda e merece. Seja com uma nova amizade que apareceu e aparentemente veio pra ficar, seja com um simples “te amo” ou com o mais esperado de todos “casa comigo?”. A gente cria expectativa com tudo e a gente espera que vai ser sempre melhor. Que amanhã vai ser mais importante, e mais especial e mais inesquecível. A gente espera sim, e é isso que nos move. E é lindo, não é?

Bom, preciso ir. Acabou de chegar uma mensagem interessante que eu estava super na expectativa. Também começou uma música que eu amo e esperei o dia todo pra tocar. Ah, e chegou minha comida que eu pedi. Eu tava esperando e minha fome na maior expectativa.

Fatos da vida que você tem que aprender. Parte II.

4 mar

Imagem

Conforme prometido, aqui vão mais alguns fatos que deveríamos aprender para termos uma vida mais feliz :) . Complementando o post anterior, aqui vão mais algumas verdades.

A TPM é uma realidade.

Não tem o que fazer. Tá lá, todo mês é a mesma história, e não, não vai deixar de acontecer porque é repetitivo, ou porque algum mês deu sorte e passou em branco. Ou porque ninguém merece nossa ira. É tenso, e eu diria que tensão é pouco pra isso. Deveria ser IPM, insanidade pré-menstrual. Porque são dias que antecedem aquele período mais insuportável do nosso mês. São aqueles dias em que você parece um baiacu de tão inchada, em que tudo que acontece é potencializado ao nível extremo, que nossos nervos estão a flor da pele, que a gente tem picos de felicidade e semi suicídio a cada minuto. Que tudo o que queremos e precisamos, é chocolate, porque nessa fase não engorda (aham). Exagero? Experimenta ter a sensação de alguém torcendo seus rins e de você parindo um mamute every single month. Depois me conta o que achou…

Você se importa sim com o que as pessoas pensam.

É natural, sempre foi assim e não vai mudar. Nem deveria. Não diga que não se importa porque é mentira. Vivemos em sociedade, e somos movidos a desafios, a busca de plenitude e felicidade. E adivinha? Isso envolve pessoas, e envolve o que elas pensam sobre nós. É claro que não se pode condicionar a vida nisso, mas sim, devemos considerar, pois sim, somos seres humanos, queremos aprovação, precisamos de aceitação e de carinho. Então um pouco de cuidado com os atos e a reputação eu diria que não faz mal a ninguém. A não ser que o plano seja morar numa ilha deserta. Mas ainda assim terá gente julgando sua decisão e você se importará.

Existem mulheres que podem sim ser tudo aquilo.

Sabe aquelas atrizes que beiram a perfeição? Sabe as Angels da Victoria Secret que quando a gente vê desfilando da desgosto de levantar da cama pra viver? Sabe aquela menina do seu trabalho que é linda de doer e naturalmente? Então, essas mulheres existem. Temos que aprender a lidar. É claro que maquiagem, roupas lindas e personal 24 horas ajuda. Mas muitas delas são assim, lindas, porque nasceram assim. Ou fizeram por merecer. Elas são lindas, cuidam dos seus filhos lindos e educados, malham, estão sempre com a raiz do cabelo em dia, unhas feitas, fazem scrapbook pro marido, são um fenômeno no trabalho, fazem supermercado e estão de bom humor todo dia. O dia delas deve ter mais horas que o nosso. Mas elas são assim. Tudo isso. Então não vem com essa de que “também, se eu vivesse disso, fizesse isso o dia inteiro, também seria assim.”, “também, com todo esse dinheiro, eu também seria assim”, “quero ver essa mulher acordando sem maquiagem”. Gata, isso é típico de mulher feia querendo arranjar desculpa pra ser aceita, assim feinha mas limpinha. Essas miss mundos também tem defeitos, e não devem ser poucos, mas elas são lindas e bem sucedidas e nós podemos aceitar e correr atrás da maneira que conseguimos né? Pensa que elas tem bafo, cc, são burras, sei lá. Pode ajudar. Mas não da pra achar desculpas tentando se conformar.

O cara da sua vida não é necessariamente o cara da sua vida.

Quantas vezes você não pensou: É esse! Certeza absoluta! E daí não era? Eu particularmente, no melhor estilo Ted Mosby de ser, tive certeza em todos os meus namoros que eu ía casar, ter muitos filhos e 2 goldens. Não foi bem assim. E quantas vezes também aquela pessoa que não se adequava em nada no seu check list, que nem sequer passava pela sua cabeça, de repente passou a te tirar o sono? Ou quem já fez você perder o ar tantas vezes hoje passa quase que despercebido do seu lado? Essas coisas são meio loucas e inesperadas assim mesmo. Não adianta ficar nessa buscar desenfreada por algo que não existe. Porque o cara da sua vida, pode não ser quem você espera que seja o cara da sua vida e de repente, ele ta aí, dando sopa, sendo o cara da sua vida a sua vida inteira. Ou não, no último mês da sua vida, e você nem percebeu.

Você vai sempre precisar emagrecer 2 kgs.

Dispenso muitas informações. Você vai, se você é mulher, sabe disso. E concorda.

Dinheiro traz sim felicidade.

E quem diz o contrário nunca foi pra Europa. Sinto muito. Você não compra amigos, parceiros nem amor com dinheiro. Mas você compra conforto, você compra segurança, você compra viagens, cultura, tratamentos de beleza, bons restaurantes e isso sim te deixa mais feliz. Você compra momentos de felicidade e o que o dinheiro não compra é com quem você vai dividir isso. E é aí que entra seu caráter, sua essência e a maneira que você lida com o dinheiro para saber ter isso e usar da maneira correta. Doando boa parte inclusive. A gente estuda pra ter dinheiro, trabalha pra ter dinheiro, passa horas do dia e da madrugada ralando para ter dinheiro. E para então com tudo que ele pode nos proporcionar, sermos felizes. E não há nenhum mal nisso. É a forma que as coisas acontecem. E eu duvido muito que na época do escambo as pessoas eram mais felizes do que são hoje.

Homens nunca vão entender que precisamos ir juntas ao banheiro.

Isso é apenas uma das coisas que eles nunca vão entender da nossa maneira doentia de lidar com as amigas, e com a vida em geral. Nós precisamos ir juntas porque andar sozinha (nem que sejam 5 passos até o banheiro), não é legal. Precisamos ir juntas pra comentar que uma cafona foi vestida de cortina no casamento. Precisamos emprestar o blush e o gloss uma pra outra. Ou que uma ajude a desabotoar o vestido impossível da outra. Ou baixar aquela saia apertada que caía bem alguns kilos a menos. Ou pra ter o aval de como estamos lindas e arrasando naquela noite. Nós precisamos dividir tudo umas com as outras. Nós nos mandamos mensagens de madrugada porque a manhã do outro dia não pode esperar. Nós contamos sim detalhes sórdidos do sexo porque nós gostamos de detalhes. Nós gostamos de detalhes em tudo, inclusive num simples “acho ela bonita”. Mas acha bonita como? Ele falou isso sorrindo ou bravo? Ele mexeu a cabeça pra falar ou foi assertivo? Ele piscou muitas vezes? Se foi por mensagem teve 3 pontinhos no final ou só ponto? Foi BEIJOS ou BJS quando terminou? Nós somos assim, e eles não vivem sem nós. É uma realidade.

Enfim, de novo, essas são as minhas opiniões, não necessariamente as verdades absolutas.

Fique à vontade para concordar ou não e se quiser, vamos nos encontrar para debater cada um deles. Vou adorar!